JUNHO: MÊS DO MEIO AMBIENTE

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O MUNDO AGRADECE

A ONU – Organização das Nações Unidas definiu em 5 de junho de 1972, durante conferência realizada sobre o meio ambiente, em Estocolmo, que “O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos e indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas”.


Desde essa data, estabeleceram que junho é o Mês Internacional do Meio Ambiente e o dia 5. O Dia Internacional do Meio Ambiente.


Só essa longa e clara explicação da ONU, deveria servir para conscientizar os governos e as pessoas sobre a necessidade de uma preservação séria do meio ambiente. Não é uma tarefa fácil, tendo em vista que as grandes potências, os chamados países ricos, são em boa parte, os principais poluidores.

E porque são os principais poluidores?


Porque suas indústrias, ao produzirem ou consumirem energia são as maiores responsáveis, direta ou indiretamente, por emissões de poluentes que causam impactos negativos a atividade humana e ao próprio meio ambiente.


Anualmente vários países se reúnem para estabelecerem os acordos internacionais sobre o meio ambiente. São denominados ODS – Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis, que objetivam buscar alternativas que visem à preservação do meio ambiente e à minimização dos impactos ambientais.

Segundo o relatório global sobre poluição, da OMS – Organização Mundial da Saúde, em 2021, nenhum país cumpriu a média de qualidade do ar. As nações que mais poluem são, pela ordem, China, EUA, União Europeia, Índia, Rússia e Japão.

As soluções estão muito longe.

Sem me deter aos números frios e catastróficos que, por si só, materializam que as dificuldades são grandes e que as soluções estão longe de serem encontradas, são válidas algumas reflexões.


Vários países – através de seus chefes de Estados – acusam um ao outro sobre as fontes poluidoras, sem solucionarem seus próprios os problemas. Alguns chamam a atenção para as queimadas, desmatamentos de florestas, mas esquecem que suas indústrias siderúrgicas, petroquímicas, mineração, cimento e outras, são as grandes e principais fontes poluidoras.


De outra parte, não investem o necessário na geração de energias limpas, como a solar e eólica, carreando bilhões de dólares na produção nuclear, de petróleo e carvão.   
Felizmente, e apesar de tudo, está surgindo uma geração mais consciente com a preservação do meio ambiente, com seus deveres e cuidados. Que exige soluções urgentes dos governos e dá exemplos de cidadania.


Nesse contexto, a educação é a base fundamental de tudo e a Rede Batista de Educação e o Colégio Batista Brasileiro estão atentos, fazendo cada um a sua parte. Vale a pena ressaltar o conselho do sábio Salomão, em Provérbio 22:6   – “Educa a criança no caminho que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele”.

Gézio Duarte Medrado
DG Rede Batista de Educação- CBESP

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