Como desenvolver inteligência emocional nas crianças e jovens?
Inteligência emocional é a capacidade da pessoa em reconhecer seus próprios sentimentos, entender os dos outros e saber gerenciá-los da melhor forma. Sendo assim, é importante que seja desenvolvida desde cedo, ainda quando criança.
Para que isso aconteça, é necessário que os pais e instituições de ensino atuem juntos em busca de implementar os melhores métodos, capazes de estimular essa habilidade de forma interessante e divertida e, assim, ajudarem os pequenos e os jovens a se tornarem independentes e emocionalmente fortes.
Para ajudar nesse processo, elaboramos este post com algumas dicas para desenvolver essa habilidade tão importante. Confira!
Qual a importância de desenvolver a inteligência emocional nas crianças?
Desenvolver a inteligência emocional nas crianças é fundamental pelo fato de colaborar para que elas entendam como agir diante dos próprios sentimentos e dos sentimentos do próximo, quando se encontrarem em situações difíceis ou até mesmo no dia a dia. Quando essa habilidade é trabalhada, vai auxiliar na formação de pessoas mais humanas e empáticas, com relações sólidas e duradouras no ambiente familiar, no trabalho etc.
Dessa forma, é necessário que os pais estejam sempre atentos aos seus filhos e os auxiliem a lidarem da melhor forma possível com o que estão sentindo. É normal que alguns adultos apresentem dificuldades em agir durante algumas emoções, mesmo assim é preciso compreender que uma criança ou adolescente pode ter essa dificuldade ainda mais elevada, principalmente nas etapas de descobertas.
Então, uma inteligência emocional bem desenvolvida vai fazer com que se tornem adultos com autonomia e confiança, permitindo que mesmo perante decepções, desafios ou frustrações, saibam como seguir em frente e recomeçar.
Como a inteligência emocional pode ser ensinada para crianças e jovens?
Existem muitas maneiras eficazes que podem ser aplicadas como forma de desenvolver a inteligência emocional nas crianças e jovens. A seguir, veja as dicas que preparamos.
Ensine por meio de exemplos
Demonstre os seus sentimentos pelo seu filho, diga o quanto o ama e a importância dele para a sua vida. Isso vai fazer com que ele se sinta valorizado e amado, o que vai contribuir para a melhora da autoestima.
Nesse caso, o intuito não é proteger a criança e o jovem de decepções ou tristeza, já que assim só ensinará como reprimir os sentimentos, mas procurar educar pelo exemplo, falando como se sente e buscando cumplicidade entre os dois. Não fale ao pequeno que está cansado quando na verdade está preocupado. Afinal, são sentimentos diferentes e você pode conversar a respeito de cada um deles no tempo oportuno.
Ajude a identificar as emoções
Outra dica é contribuir para a identificação das emoções. Atividades divertidas podem ser realizadas com os filhos, a fim de que eles aprendam a identificar expressões faciais de amor, medo, alegria, tristeza, ansiedade, raiva e outras. É possível, por exemplo, apresentar figuras com as mais variadas expressões para que a criança possa identificar os sentimentos dos outros. Também, há a opção de criar uma lista e pedir que ele encene cada sensação.
Aposte nas brincadeiras
Todos os sentimentos que seu filho não consegue expressar podem ser colocados para fora por meio das brincadeiras. Isso porque a arte de brincar é uma forma de expressão que permite a construção de situações do dia a dia, em que as emoções podem ser externadas.
Desenvolva a empatia
A empatia contribui para que crianças e jovens tenham bons relacionamentos. Então, ensine o seu filho a ajudar os colegas sempre que puder. Leve-o quando você quando for realizar algum ato de caridade e oriente-o a saber ouvir todos ao seu redor e tentar compreender como se sentem. A inteligência emocional deve ser estimulada para que eles sejam capazes de lidar com situações adversas ao longo da vida, por isso, deve ser estimulada o quando antes.
Incentive a comunicação
Outra questão importante é mostrar a importância de externalizar o que está sentindo em vez de guardar tudo para sim. Por esse motivo, incentive os filhos a falarem a respeito de suas emoções, sejam boas, sejam ruins. Mostre a eles que estão seguros para falarem se têm medo sobre o que estão vivenciando no dia a dia, seus desafios e suas conquistas.
Normalmente, criamos uma aversão às emoções que julgamos ser negativas, como frustração e tristeza, no entanto, é fundamental que as crianças e jovens entendam que elas fazem parte da vida de qualquer ser humano. Todos estão suscetíveis a experimentá-las. Caso isso não fique bem claro, seus filhos podem crescer com o ímpeto de restringir tais sentimentos, tornando-se, no futuro, reféns deles.
Respeite as emoções
Além de identificar os sentimentos, é necessário saber respeitá-los. Uma parte significativa desse aprendizado vai acontecer do exemplo dos pais. Por esse motivo, incentive a criança e o adolescente a lidar com tudo que está sentindo de maneira autêntica, sem querer esconder um sentimento negativo, simulando uma felicidade que não existe naquele momento.
A convivência social ensina, no decorrer do tempo, a demonstrar apenas o lado positivo, bem-sucedido, feliz, entre outros, como se os momentos negativos não fizessem parte da nossa vida. Essa cobrança por perfeição é potencializada ainda mais pelo uso da internet, na qual existe uma banalização da falsa alegria. Medos, dúvidas e tropeços são aspectos que envolvem todo aprendizado, por isso, diga ao seu filho que não há nada errado em senti-los, que o importante é buscar formas para recomeçar.
Estimule a expressão por meio da arte e esporte
Por meio da arte, que pode ser expressada mediante várias maneiras, como música, dança, teatro, pintura, entre outros, fica mais fácil colocar para fora os sentimentos vivenciados e a descoberta do mundo. Essa oportunidade é fundamental para que as crianças se descubram enquanto seres humanos e desenvolvam seus relacionamentos interpessoais.
Já o esporte funciona como uma boa oportunidade para solidificar a habilidade de se comunicar e relacionar dentro de um espaço coletivo.
Os pais e a escola devem atuar em conjunto, com o intuito de auxiliar no desenvolvimento da inteligência emocional em crianças e jovens. Dessa forma, além de colocar as dicas apresentadas em prática, é possível contar com o Colégio Batista Brasileiro como aliado, tendo em vista a sua filosofia educativa e princípios cristãos que procuram pela implementação de uma educação integrada, que desenvolve os indivíduos em seus aspectos físicos, espirituais, afetivos e cognitivos.
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