HÁ 54 ANOS O HOMEM CHEGAVA À LUA
Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz Aldrin foram os primeiros astronautas a alunissarem há 54 anos, numa façanha que mudou o mundo.
Em 20 de julho de 1969, o norte-americano Neil Armstrong – aviador naval, piloto de testes, engenheiro aeroespacial e astronauta – se tornou o primeiro homem a pisar em solo lunar, quatro dias após embarcar em Cabo Canaveral (depois chamado Cabo Kennedy) a bordo da Apollo XI.
Naquele dia, segundo estimativas, pelo menos 1 bilhão de pessoas (eu assisti de Manaus, AM, por ocasião de VIII Congresso da Mocidade Batista Brasileira) assistiram o extraordinário feito e ouviram a célebre frase de Neil: “esse é um pequeno passo do homem, mas um gigantesco salto para a humanidade”.
O lançamento foi testemunhado ainda, por pelo menos 3,5 mil jornalistas, de 55 países, e televisionado para 33 países.
De fato, a emblemática frase tornou-se realidade nos anos que se seguiram, e houve um grande e importante desenvolvimento tecnológico e industrial nas áreas da saúde, indústria de alimentos, roupas, comunicação e outras. Muitos dispositivos e aparelhos foram inventados e ou aperfeiçoados a partir do início da corrida espacial.
Alguns exemplos a serem lembrados.
Vale a pena relembrar que, no período de 1958 – quando a NASA foi criada – até 1969, o orçamento da agência americana de pesquisa e desenvolvimento de programas espaciais foi de US$ 25 bilhões. Valores astronômicos e inimagináveis para a época, exclusivamente para um programa.
Paralelamente ao desenvolvimento espacial, muitos experimentos e invenções foram incorporados no dia a dia das pessoas, que muitas vezes nem se deram conta.
Um dos maiores inventos da era aeroespacial foi o GPS =- Global Position System (Sistema de Posicionamento Global) que auxilia a navegação e localização, através de um conjunto de pelo menos 24 satélites artificiais, que circundam a terra. O GPS permite um direcionamento seguro para os aviões, navios, além de, forma simples, através do celular, encontrar os melhores caminhos para automóveis, ônibus, caminhões etc.
Não precisamos mais sair de casa para encomendar alimentos, adquirir diferentes produtos, bens duráveis e ainda pagá-los.
Nos perderíamos nas descrições de outras invenções que surgiram a partir da era aeroespacial, de valor inestimável para humanidade. Mas, vale ainda ressaltar o forno micro-ondas em menores dimensões, implantado nos foguetes, aviões: além dos alimentos congelados à vácuo, sem perderem seus valores nutritivos, utilizados hoje por toda a humanidade. Os calçados especiais (botas e tênis); roupas e tecidos especiais; filtro de água, câmeras de telefones celulares, pneus mais seguros e duradouros.
O desenvolvimento humano.
Todo o progresso tecnológico no mundo, entretanto, não foi capaz de contemplar um melhor relacionamento do homem com os seus semelhantes e a natureza.
O homem foi capaz de criar a Inteligência Artificial, mas não conseguiu superar a instabilidade emocional. A realidade é que só com o apoio Divino será capaz de amenizar as suas inquietações e angústias.
O salmista, há milhares de anos, buscava o lenitivo necessário. “E clamaram ao Senhor na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades” – Salmo 107:6.
Infelizmente, o homem sobe aos céus, não na morada do Altíssimo, com seus egos inflados, achando-se capaz de tudo. Para guerrear e destruir. É a linguagem do mesmo salmista: “Sobem aos céus, descem aos abismos, e a alma se derrete em angústias” – Salmo 107:26.
É preciso acordar para as necessidades educacionais e espirituais do homem, como um todo.
Por isso, a razão de existir e aplicar da filosofia educativa e os princípios cristãos da Rede Batista de Educação e o Colégio Batista Brasileiro, que atuam no processo de desenvolvimento do homem e sociedade, cada vez melhores em todos os sentidos.
Gézio Duarte Medrado
Diretor-Geral da Rede Batista de Educação