DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Mulher – foi a palavra eleita em 2022, que obteve o maior aumento significativo de buscas no dicionário online Dictionary.com. Talvez, e principalmente, isso ocorreu em razão de fatos marcantes, pitorescos e até dantescos.
No mês de março, a senadora norte-americana Marsha Blackburn arguiu a juíza Ketranji Brown Jackson, durante seu juramento na Suprema Corte dos Estados Unidos. Ela perguntou qual a definição de mulher e o que representava. A juíza, constrangida, respondeu, sem muita segurança, apenas: ”Não consigo, não nesse contexto. Não sou bióloga”.
Em setembro, morreu em Londres, a Rainha Elizabeth II, a mais longeva monarca da história, que obteve a simpatia mundial. O mesmo reconhecimento de mulher atuante, que obteve a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, a “Dama de Ferro”.
Mas o mundo está em constante transformação e traz no seu bojo o empoderamento da mulher em todas as áreas de atuação. De outro lado, é preciso reconhecer o crescimento do desrespeito. Infelizmente, à figura feminina. Vão se os dias em que o brasileiro, com todo o seu calor humano e espontaneidade, cumprimentava uma senhora de qualquer idade e olhava com simpatia e respeito as moças.
O Dia Internacional da Mulher hoje, nos obriga a uma reflexão maior e mais profunda, onde a educação básica tem um papel preponderante.
Ainda hoje, em pleno século XXI, nos deparamos com o retrocesso de agressões, violência e assédio contra a mulher.
Apesar desses males da sociedade, elas marcham garbosas, conquistando todas as posições a que têm direito e cada vez mais ampliam suas áreas de atuação.
Por essa razão, a Rede Batista de Educação, por sua Faculdade Teológica, Seminário de Campinas e unidades Perdizes e de Bauru do Colégio Batista Brasileiro fundamenta sua filosofia educativa em princípios e valores cristãos, que objetivam uma educação integrada, que desenvolve a pessoa em seus aspectos afetivos, cognitivos, físicos e espirituais.
É urgente a retomada do respeito e que o Dia Internacional da Mulher não seja apenas histórico, retórico e de uma luta constante por equiparações, contra a violência e o machismo que chegam a atos extravagantes como o feminicídio.
O olhar feminino, é um feito deslumbrante da Criação e rendo aqui, as minhas homenagens às professoras, funcionárias, extensivas as Unidades de Perdizes, Bauru e toda a Rede Batista de Educação, “…você não deve ficar calada…”, e sim “…quem sabe, talvez, você tenha sido feita rainha, justamente, para ajudar numa situação como esta!” (Ester 4:14b).
Gézio Duarte Medrado
Diretor-Geral