INDEPENDÊNCIA OU MORTE

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O Sete de Setembro no Brasil, além de uma data histórica muito importante, sempre alimentou o patriotismo heroico, e por vezes exacerbado, de milhões.

Lembro-me da época em que o burburinho crescia – nas escolas, entidades públicas, igrejas e quartéis – com a chegada da primavera. Eram as fanfarras ensaiando entusiasticamente; as roupas, calçados, botas e veículos ganhavam maior brilho; autoridades e políticos ensaiavam seus discursos, e os organizadores de eventos e mestres de cerimônias atualizavam, de hora em hora, suas listagens de convidados e participantes.

Bons tempos…

Não vou aqui, desconstruir a historiografia de um feito tão fundamental para o Brasil, quando corajosos brasileiros e portugueses alimentaram o ideal nacionalista da independência.

Desde 1821, eram grandes as tensões e confrontos entre Brasil e Portugal, com a troca de ásperas correspondências, que os portugueses querendo o Brasil como colônia, com as cores branca e azul, de Portugal.

Entretanto, o jovem intrépido, Príncipe Regente D. Pedro, futuro Imperador do Brasil, que aqui estava, arrancou do chapéu o laço azul e branco, símbolo da corte e nação portuguesa e gritou: “Viva o Brasil livre e independente”. Em seguida, conforme o historiador e escritor Laurentino Gomes, bradou: “Brasileiros, a nossa divisa de hoje em diante será a Independência ou Morte e as nossas cores, verde e amarelo, em substituição às da corte”.

D. Pedro estava acompanhado pela guarda de honra que, a partir daquele momento, foi rebatizada com o pomposo nome de Dragões da Independência, até hoje usado.

Essa autonomia e independência me fazem pensar na atitude de muitos brasileiros que, mesmo após este e outros fatos históricos, querem ficar sob algum domínio, voltar a ter algum jugo político e mudar até as cores verde e amarela.

Aqui no Colégio Batista Brasileiro – Perdizes e Bauru – liderado por nossos professores, coordenadores, orientadores e diretores estamos comemorando nosso Sete de Setembro e nossos alunos com muita alegria, refletindo e avaliando sempre com muita atenção as nossas conquistas.

Alguém já disse que a independência tem um preço, mas é impossível comprá-la com dinheiro, e sim conquistá-la com respeito e dignidade.

Paulo assevera com muita propriedade: “Estais, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão” – Gálatas 5:1

Prof. Dr. GÉZIO MEDRADO

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