Conheça a Cultura Maker e seus benefícios para a formação de crianças
A Cultura Maker tem sido amplamente difundida em todos os setores da sociedade e alcançou o meio educacional de uma forma que poucos acreditariam que poderia acontecer. Resumidamente, é uma metodologia que tem como base o princípio do “faça você mesmo”, possibilitando que pessoas comuns passem a pensar e executar atividades com as próprias mãos.
No ambiente educacional, esse processo pode ser muito bem difundido e benéfico para os alunos. Pensando na importância do assunto, mostraremos a definição mais abrangente de Cultura Maker, os benefícios que ela pode proporcionar e a aplicação do conceito no ambiente escolar. Acompanhe-nos nesta leitura!
O que é a Cultura Maker?
O que originou a Cultura Maker foi um processo importado dos Estados Unidos, denominado de “do it yourself”, que significa “faça você mesmo”, criando a ideia de que todas as pessoas têm capacidade para consertar, adaptar, construir e, até mesmo, criar soluções com os seus próprios recursos.
Ao colocar a mão na massa é possível estimular a criatividade de adultos e crianças, possibilitando que eles possam analisar informações e aplicar suas próprias habilidades para solucionar problemas e desafios.
Basicamente, a Cultura Maker propicia a passagem do aprendizado voltado na estratégia do “conhecer para aprender” para o “aprender fazendo”. Aplicar esse tipo de metodologia nas escolas é possível valorizar as tentativas e falhas, agreando o aprendizado individual com a coletividade pela experiência da mão na massa em conjunto, desenvolvendo competências ligadas à inovação e, especialmente, empreendedorismo.
Esse conceito começou a ser disseminado por volta dos anos 50. Entretanto, apenas na década de 70 começamos a notar a aplicação desse processo em computadores que sinalizavam o surgimento da Cultura Maker. Com a popularização da tecnologia, o movimento cresceu exponencialmente, atingindo o ambiente escolar.
Nesse contexto, a Cultura Maker tem por objetivo formar indivíduos que tenham total capacidade de resolver os mais variados problemas que possam surgir no mundo atual, contribuindo de forma direta para o seu sucesso profissional no futuro.
Quais são os benefícios desse processo?
Agora que você entendeu o que é a Cultura Maker, discorreremos um pouco sobre os benefícios que ela pode proporcionar na educação de crianças e jovens.
Estimula o pensamento crítico
A Cultura Maker é capaz de estimular o pensamento crítico. Ao tentar encontrar soluções para determinado problema, sabendo que não tem a quem recorrer, o cérebro humano começa a reunir uma infinidade de informações que têm por objetivo solucionar uma questão.
Com isso, são formuladas diversas soluções em que a criança utilizará toda a sua capacidade de raciocínio para separar aquelas que podem ser interessantes das ruins, favorecendo a formação do seu pensamento crítico.
Aflora a criatividade
Como consequência direta dessa criação de necessidade de solução de problemas, sem o auxilio de um terceiro, é natural que, além da criação do pensamento crítico, também seja desenvolvida e trabalhada a criatividade da criança ou jovem.
Aproxima teoria da prática
Outro ponto interessante é o fato de aliar os conhecimentos obtidos dentro de sala de aula com a aplicação prática. É muito comum que jovens concluam o ensino superior ou técnico com pouca ou nenhuma bagagem prática para ingressar no mercado de trabalho.
Com a adoção da cultura Maker, muito antes de ele ingressar em um desses cursos, desenvolve com mais facilidade a aplicação prática das teorias que foram absorvidas dentro da sala de aula. Esse processo é muito comum de ser encontrado no ensino de inglês para crianças, por exemplo.
Incentiva a autonomia
Obviamente, o trabalho em equipe e o senso de colaboração são características que devem ser desenvolvidas em uma criança ou jovem. Entretanto, essas pessoas não podem ser dependentes em todos os aspectos e precisam desenvolver certa autonomia, principalmente, com relação a sua criatividade e formação de pensamento crítico.
A metodologia que utiliza a Cultura Maker, portanto, facilita essa criação autônoma das pessoas, sem deixar de lado a necessidade do aprendizado do trabalho em equipe.
Motiva o aluno
Por fim, a Cultura Maker também favorece a motivação dos alunos, pois eles podem aplicar na prática tudo o que foi aprendido em sala de aula, saindo um pouco do ambiente de estudos e proporcionando experiências diferenciadas ao longo de sua formação.
Como as escolas podem incentivar a Cultura Maker?
Como você pode perceber, existem benefícios muito impactantes que podem ser proporcionados pela Cultura Maker. Portanto, neste tópico, mostraremos como as escolas podem incentivar esse processo. Continue lendo!
Inserir programação e robótica na base curricular
Uma das práticas que favorecem a implementação da cultura Maker dentro das escolas é a inclusão de disciplinas que envolvem a programação ou áreas da robótica na base curricular. Isso não significa que a escola motivará os seus alunos a ingressar em uma dessas áreas, entretanto, elas favorecem muito a ideia do “faça você mesmo”.
Assim como o ensino da Matemática não pretende formar profissionais que trabalham com cálculos, tampouco a aprendizagem de Ciências visa a criar cientistas, essas disciplinas de robótica e programação apenas desenvolvem o intelecto e a capacidade dos alunos de produzir suas próprias soluções, de acordo com os desafios que são propostos pelos professores.
Estimular o trabalho colaborativo
A metodologia Maker trabalha a capacidade dos alunos de desenvolver suas próprias soluções, mas isso não significa que não deve ser estimulado o trabalho colaborativo. Nesse caso, pode ser elaborado um projeto que objetiva a criação de uma solução grande, mas fragmentada em pequenas partes, que devem ser distribuídas entre os alunos.
O trabalho colaborativo entra nesse aspecto como uma forma de as crianças e jovens entenderem que a sua atividade, mesmo que não dependa de outras pessoas, impactará diretamente todos os demais alunos.
Criar projetos que objetivam a solução de problemas gerais
Por falar em projetos, é importante que a escola os crie para incentivar os alunos a desenvolver soluções para problemas. Essas questões podem ser levantadas dentro do próprio ambiente escolar.
Por exemplo, os alunos podem criar programas para a captação de água da chuva para utilização em banheiros ou limpeza da escola. Existem dezenas de soluções que podem ser desenvolvidas, incentivando as crianças e jovens a aplicar essa metodologia nos processos.
Como você pôde perceber, a Cultura Maker é um processo muito interessante de ser aplicado no ambiente escolar. Algumas instituições, inclusive, já adotaram esse conceito, como é o exemplo do Colégio Batista Brasileiro, que considera esse processo em suas salas desde o Ensino Fundamental.
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